Oposto do oposto do oposto.

dois passos num compasso só.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

a insignificância do meu ser, o mar e o desejo de não ser.

olá leitores, vocês perceberam que eu ando meio... como se diz? estranha! sim foi essa a maldita palavra que um certo alguém usou para me definir, honestamente, estranho anda você, gracioso.
às vezes, aliás, na maior parte do meu tempo eu gostaria de poder retirar-me da sala e voltar para a minha quieta insignificância, abster-me, sabe como é? sabe como é querer sumir? sabe como é olhar em volta e falar ''putz, que droga. quero a minha cama e o meu quarto escuro agora.'' nunca acontece, mas não quer dizer que eu não fique pensando nisso, não quer dizer que eu não tenha essa incrível vontade de sumir ou de cavar um buraco e me socar dentro dele, não significa, em hipótese alguma, que eu não tenha vontade de me retirar e ficar na insignificância do meu ser. tô com saudade de ficar na borda do mar com esse sentimento, honestamente, eu gostaria de ver o mar hoje, gostaria de ir pra onde não tem onda e ficar lá, no meio do nada, mas como qualquer pessoa sabe, eu só vou poder ver o mar hoje por fotos. 
eu quero o mar, eu quero a areia grudando na minha pele, eu quero areia no meu cabelo, eu quero o vento que tem na praia, eu quero o vento jogando areia no meu rosto, eu quero sentar na borda do mar e ficar sentindo ele vir e ir.
hoje eu gostaria de não ser eu e me transformar em uma pessoa completamente diferente, uma pessoa que está na praia ou talvez eu não deseje nada disso e deseje ficar aqui quietinha no meu canto, com a música bem alta e cantando baixinho com os olhos bem fechados e balançando pra frente e pra trás. hoje eu desejo não ser quem eu sou em todos os outros dias, hoje eu desejo ser alguém mais calmo.
estranho é que eu sou completamente calma quando eu estou ouvindo música, sabe-se lá porque música me faz ser um outro alguém. 
eu estou calma agora, mas é só sair daqui que eu sei que eu vou me estressar com tudo, vou me estressar com as palavras que vão falar pra mim, vou me estressar com a droga da saudade que eu estou.

a partir daqui, você lê se quiser.
Eu não tenho tempo pra falar teu nome
Eu não tenho nome pra você dizer
Meu café jamais vai matar tua fome
Nada que tu traga vai me apetecer
Sinistro parece que a gente se deu ao desfrute de nada
Tua tanga na manga do mágico falso
Tuas mãos na cartola teu corpo no palco
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Não contei ainda teus escudos surdos
Sabe que eu te estudo sem me aproximar
O teu santo gringo me mostrou teu mundo
Vi que no escuro tu fica a chorar
Se Shiva me disse pra ter paciência
Te pego no beco do sino da crença
Te assusto com a ira da minha demência
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Se Shiva me disse pra ter paciência
Te pego no beco do sino da crença
Te assusto com a ira da minha demência
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar



aqui quem vos escreve é a d. Carolina Dourado Gabaldo,
grande abraço,
um beijo,
uma despedida,
outro abraço.

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