Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás se fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir
nada mais a declarar. ou tudo mais. tudo mais a declarar, tudo mais a dizer, tudo mais que eu deixei de dizer, tudo mais que eu escondi, tudo mais que eu omiti, tudo mais. tudo mais. milhares de vezes essas coisas mais me buscam pra me fazer cantar músicas, pra saltitar, pra flutuar. eu te amo. frase tão complexa, frase tão completa, frase tão incompleta. frase estranha. eu te amo. eu repito mais algumas vezes. eu te amo. eu não espero nada, mas, eu te amo. para sempre. para sempre mesmo. eu conto contigo pra tudo. eu sempre contei. eu te amo. obrigada.
eu sei, eu sei mesmo que alguns não gostam dessa musica, mas a danie gosta e eu sei que o ma nao gosta... e acho que o tato tbm nao, mas não pela letra da musica ou talvez até seja... pela parte de como agora hei de partir, eu penso neles a cada vez que essa musica toca. não é normal pensar nos seus amigos em uma musica que fala de um casal, mas eles são o meu 'casal'.
a danie é a menina meiga, doce, que eu conto tudo. não omito. não omitiria.
o tato cara, o tato é uma pessoa dificil, ele é meu irmão cara, eu não vivo sem ele, eu não fico sem ele, eu não respiro sem ele.
e tem o Ma... ele é complicado. é dificil saber o que passa ali... dentro daqueles olhos verdes. é complicado, não entendo. não por não tentar, não por não ter possibilidade, mas sim... por atualmente, respeitar o espaço de cada um.
e tem eu, eu mesma, eu sozinha, eu acompanhada. falando, sorrindo, cantando, chorando, sentindo, pulsando. eu, milhares de acentos, de pontos, de paradigmas, de devaneios, de canecas de café... assim. eu gosto. sei lá.
como sempre, eu tô esperando o video finalmente upar pra eu colocar ele aqui, demora que é uma graça. enquanto isso, eu canto Chico.
gente, seguinte. tá demorando demaaaais.
posto aamanhã.
aqui quem vos escreve é Carolina,
grande abraço.
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