Oposto do oposto do oposto.

dois passos num compasso só.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

voltei,

para postar decentemente, mas eu não estou me sentido assim.
estou cansada, cansada das coisas nunca acontecerem do jeito que eu quero, cansada de olhar a chuva chorando, imaginando como seria tendo alguém que a olhasse comigo e secasse minhas lágrimas, eu sei o quanto isso soa depressivo, mas, sinceramente, dane-se.
eu uso o blog para desabafar, de certa forma, e então, eu vou fazer isso agora. porque não acho que minha mãe tenha que aturar todos os meus surtos. então sentem-se confortalvelmente caso voce queira continuar lendo minha loucura (:
sabe, eu vou olhando a chuva caindo e com as gotas caindo vão caindo lágrimas e todas as lágrimas se juntam as gotas de chuva que passaram e pingaram na sacada e eu fico ali sentada, por bastante tempo, tempo demais pra pensar na vida, tempo demais pra chorar mais um pouco por ela e tempo demais para deixar de fazer coisas que realmente importam e que talvez ajudem na minha vida.
então a chuva para e eu me levando calmamente, seco as lágrimas, todas elas, até a fujona que estava no meu braço e entro para o apartamento.
sento sozinha no grande sofá logo na entrada e junto ao computador passo o restante da tarde cinza que ja esta para ir embora.
ligo a televisão, nada util passando, somente o final de Deus é Brasileiro ao qual eu sempre faço questão de assistir, acho realmente um bom filme. desligo a tevê e ligo a música, em todas as músicas algum tipo de lembrança, boas, ruins, lembranças que eu daria tudo para não lembrar.
o sofá é muito grande e faz com que eu me sinta mais sozinha e isso me faz olhar para a parede ao lado esquerdo, aquela parede que tem um porta-retratos para várias fotos, então, eu as olho, fotos minhas, da minha mãe, do meu irmão, fotos nossas. fotos de um passado não tão distante e fotos de um passado que não volta mais, fotos de bons momentos, fotos de momentos aos quais nem me lembro. fotos, na parede enfeitando, na memória permanecendo.
então eu paro de olhar para as fotos e desligo a música, ligo a tevê.
estou simplesmente cansada de tanta monotonidade.
então venho postar e conto exatamente as coisas como nelas penso e não deixo aparecer, somente as deixo sair de minha mente em momentos como esse, nostalgicos, depressivos e até quem sabe idiotas.
por aqui paro essa postagem para que não fiquem depressivos.
aqui quem vos escreve é Carolina,
aquele abraço.

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