Oposto do oposto do oposto.

dois passos num compasso só.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

lá de cima,

de dentro daquele avião eu observava o movimento nem tão caótico de minha cidade preferida.
lá de cima, naquela grande imensidão azul-escuro algumas estrelas brilhavam para mim. algumas talvez, me dessem esperança de tempos melhores.
ao meu lado estrelas, abaixo de mim, milhares de pessoas que sequer sabem de minha existencia, e algumas que sabem.
logo olho e vejo que estou chegando, vejo a cidade, milhares de luzes que descordenadas parecem um show.
fecho os olhos por um instante e cochilo, acordo na hora de pousar e logo quando chego em solo, pego minha bagagem e vejo no meio de várias pessoas, um homem de meia idade nem tão alto, de olhos bem azuis a me esperar, saio quase que a correr e finalmente o abraço.
nada como te ver, penso por um instante.
finalmente começamos a descer a serra e depois de certo ponto, eu vejo ao fundo, no meio de alguns morros as cidades.
luzes brilhantes infeitavam as cidades.

e... eu travei.
tento escrever mais depois.
um beijo.

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